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3) O preconceito racial abolicionista tinha raízes dentro e fora do País. A propalada superioridade da

3) O preconceito racial abolicionista tinha raízes dentro e fora do País. A propalada superioridade da raça branca era parte constitutiva da ideia de “progresso”, lembra o historiador Eric Hobsbawm Por isso desenvolveu-se ideias eugênicas de que era preciso realizar o branqueamento da sociedade brasileira como solução para o excesso de negros. Para alguns autores a “tese do branqueamento tinha como ponto de partida o fato de que os descendentes de negros passariam a ficar progressivamente mais brancos a cada nova prole gerada. Esta ideologia ganhou o apoio da ideologia do racismo cientifico e foi um ato Darwinismo social, no qual foi aplicada a teoria de Darwin da seleção natural a uma sociedade ou a sua raça. Combinando essas duas ideias, o branco da elite da época acreditaram que o sangue ''branco" seria superior e inevitavelmente iria "clarear" as demais raças. Que democracia racial é essa, que escravizou negros, buscou o imigrante para ajudar no processo e estuprou mulheres para embranquecer a população?

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Explicação:

O presente trabalho busca explicitar o pensamento intelectual brasileiro que fomentou preconceitos que se cristalizaram nas consciências e até os dias de hoje perseguem as camadas populares brasileiras, em todos os setores da sociedade, inclusive na escola. Assim, tem-se por objetivo evidenciar a influência do darwinismo social, da eugenia e do racismo "científico" nas principais idéias de alguns intelectuais brasileiros, que no final do século XIX e meados do século XX foram responsáveis pela introdução da justificativa científica do preconceito racial e social no Brasil.