Morreu a matriarca do movimento dos direitos cívicos – 02/2006 Após o assassínio a tiro de Martin Luther King, em abril de 1968 em Memphis, por James Earl Ray, pouco antes de se iniciar uma marcha organizada pelo movimento, Coretta emergiu publicamente como activista de pleno direito. Aliás, o tom foi dado logo poucos dias depois: "A senhora King organizou o funeral do marido e foi com os filhos para Memphis para participar na marcha até ao fim", recordou ontem o reverendo Jesse Jackson. Fundou o Centro para a Mudança Social Não-Violenta com o nome do marido, que instalou no bairro onde ele crescera em Atlanta, e, durante 15 anos, liderou a batalha para tornar a data de aniversário de Martin Luther King num feriado nacional - celebrado desde 1986 à terceira segunda-feira de janeiro, este é o único feriado norte-americano a honrar um único indivíduo. Coretta foi uma mãe extremosa, criando sozinha quatro filhos - Yolanda Denise, Martin Luther III, Dexter Scott e Bernice Albertine - e incentivando-os a abraçar os ideais defendidos pelo pai sem deixarem de ser independentes para traçarem os seus próprios caminhos, mesmo se tal desafiasse ideias estabelecidas de quem e o quê eles deveriam ser. "Ela foi a primeira dama dos direitos humanos e ensinava que uma das formas para fazer a mudança passa por nos mudarmos a nós próprios de forma a sermos capazes de liderar os outros na direcção que devem tomar", recordou ontem à CNN o reverendo Al Sharpton. Amiúde descrita como a "matriarca do movimento dos direitos cívicos", Coretta foi uma defensora internacional da paz e dos direitos humanos. Reuniu-se com presidentes e líderes mundiais e foi presa a lutar contra o apartheid, ecoando em Washington a luta de Nelson Mandela na Africa do Sul. Disponível em: <. Publico. Pt/2006/02/01/jornal/coretta-scott-king-morreu-a-matriarca-do-movimento--dos-direitos-civicos-da-america-61298>. Acesso em: 21 out. 2018. A partir da notícia apresentada e da história da luta contra a segregação racial, é correto afirmar que: Escolha