Devels saber, portanto, que existem duas formas de se combater: uma, pelas lels, outra, pela força. A primeira é própria do homem; a segunda, dos animais. Como, porém, muitas vezes a primeira não seja suficiente, é preciso
recorrer à segunda. Ao príncipe torna-se necessário, porém, saber empregar convenientemente o animal e o homem.
[...] Nas ações de todos os homens, máxime dos principes, onde não há tribunal para que recorrer, o que importa é o
êxito bom ou mau. Procure, pois, um príncipe, vencer e conservar o Estado.
Nicolau Maquiavel. O príncipe, 1983.
O texto, escrito por volta de 1513, em pleno período do Renascimento italiano, orienta o governante a
basear suas decisões na razão e nos princípios éticos.
O valorizar e priorizar as ações armadas em detrimento do respeito às leis.
defender a fé e honrar os valores morais e sagrados.
O comportar-se e tomar suas decisões conforme a circunstância política.
agir de forma a sempre proteger e beneficiar os governados.​